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Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Em julho, vivi uma experiência transformadora. Participei do International Summer School Lugano, um programa intensivo de alto nível voltado para executivos e líderes empresariais. O evento ocorreu entre os dias 6 e 12, na encantadora cidade de Lugano, na Suíça, reunindo profissionais da Suíça, Índia, América do Sul e outros países.

Organizado pelo Centro de Excelência ESG em parceria com a Universidade de Ciências Aplicadas e Artes do Sul da Suíça (SUPSI) e o Centro Athena, o programa abordou temas estratégicos nos setores globais de ESG, Sustentabilidade, Blockchain e Web3. Tive o privilégio de absorver insights valiosos de grandes líderes da indústria e da academia, refletindo sobre como a tokenização e o blockchain estão se tornando ferramentas essenciais para os negócios do futuro.

Um evento de impacto global com DNA brasileiro

Durante essa imersão, tive a honra de ministrar uma palestra no evento “Doing Business in Brazil – Lugano Edition”, uma iniciativa conjunta do International Summer School e do ESG Center of Excellence. A proposta foi mostrar ao mundo como o impact investing está criando novas oportunidades no Brasil.

Participei como CEO da Catarina Fertilizantes, apresentando um projeto ambicioso, idealizado por Iran Manfredini: um complexo industrial agrícola em Itiquira (MT), região estratégica para o agronegócio nacional. O projeto prevê o processamento de milho, esmagamento de soja e caroço de algodão, produção de biodiesel e uma misturadora de fertilizantes – tudo em um único local. Um plano que pode somar R$ 5 bilhões em investimentos, dividido em etapas, e que promete mudar o cenário do setor no Brasil.

Negócios com propósito e inovação

Dividi o palco com profissionais de peso: Lucas Moreira Gonçalves (Martinelli Advogados), Erlan Dias (CGLC) e Bernardo Mira (Mira Global Partners). Os temas abordados foram desde inovação no agronegócio e tributação até o uso de IA generativa em PMEs e negócios de impacto. A abertura ficou a cargo do professor Marco Casanova, e o encerramento, do professor Aditya Singh.

Escolhas que constroem credibilidade

Aceitar esse convite foi mais do que um passo profissional – foi uma reafirmação de propósito. Acredito que desenvolvimento não se terceiriza, repertório não se improvisa e credibilidade se constrói com escolhas consistentes. Representar o Brasil e a Catarina Fertilizantes nesse palco global foi a minha forma de sustentar, na prática, aquilo em que acredito profundamente: transformação se faz com entrega real, e não apenas com discurso.

E você? Quando foi a última vez que fez algo pela primeira vez?