Em uma equipe, a diversidade vai além de origens sociais, geográficas ou culturais. Ela reside também nos diferentes perfis comportamentais, que moldam a maneira como cada pessoa trabalha, interage e toma decisões. Entender esses perfis é fundamental para construir times equilibrados e produtivos.
A teoria de que cada profissional possui um jeito único de trabalhar foi defendida por William Marston, doutor em Psicologia formado pela Universidade de Harvard, na década de 1920. Com uma visão inovadora, ele identificou quatro perfis comportamentais distintos: Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e Conformidade (C). Sua metodologia, conhecida como DISC, continua sendo amplamente utilizada no mundo corporativo para mapear e compreender os estilos de comportamento.
Mas, na prática, como esses perfis comportamentais se manifestam no ambiente de trabalho?
Dominância: o perfil Solucionador
Indivíduos com alta dominância são solucionadores rápidos e assertivos. Tomam decisões com firmeza e são focados em resultados. São ótimos para liderar desafios e projetos, mas precisam equilibrar a impaciência e a impulsividade.
Influência: Conectando o Time
Profissionais com alta influência são comunicadores natos e conectam o time. Entusiasmados e carismáticos, são movidos por interações sociais. Inspiram e motivam, porém, precisam de foco para evitar a dispersão.
Estabilidade: a Harmonia na Equipe
Pessoas com perfil de estabilidade prezam pela harmonia, colaboração e execução estruturada. Excelentes para manter o time coeso e garantir a continuidade dos processos, mas podem tender a evitar conflitos necessários.
Conformidade: Detalhistas Estratégicos
Indivíduos com alta conformidade são detalhistas estratégicos. Valorizam a precisão, são meticulosos, analíticos e tomam decisões embasadas em dados. Essenciais para processos de qualidade e conformidade, porém, precisam evitar o excesso de perfeccionismo.
Agora, reflita: quais desses perfis estão em falta (ou em excesso) no seu time? Muitas vezes, o problema não reside na capacidade individual dos colaboradores, mas no desequilíbrio entre os perfis dentro da equipe. Times de alta performance não são compostos apenas por membros dominantes ou comunicadores carismáticos (influentes). Eles precisam de estabilidade para manter a estrutura e conformidade para garantir a qualidade. O desafio das lideranças é identificar esses perfis, potencializar suas forças e minimizar os gaps.
Em sua equipe, como esses perfis se distribuem? Você possui o equilíbrio necessário para impulsionar os resultados? Como você faz para destacar o melhor de cada um deles e promover a alta performance? Compartilhe suas experiências nos comentários!
